O Repórter

Filha adotiva acusa Woody Allen de abuso sexual

Dylan Farrow escreveu uma carta relatando o suposto abuso

Por Redação...
02 de fevereiro de 2014 às 15:29
Atualizada em 02 de fevereiro de 2014 às 09:51
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WASHINGTON, EUA (ANSA) - A filha adotiva do diretor Woody Allen, Dylan Farrow, de 28 anos, voltou a acusar o cineasta de tê-la abusado sexualmente quando era apenas uma criança de sete anos. Em uma carta, Dylan escreveu sobre o caso, que veio à tona em 1993, durante a separação de Allen e de sua esposa Mia Farrow. "Quando eu tinha sete anos, Woody Allen me tomou pela mão e me levou para o sótão no segundo andar de nossa casa", escreveu.

"Ele me disse para eu ficar de bruços e brincar com o trenzinho elétrico do meu irmão. Então, ele me agrediu sexualmente. Falou comigo, sussurrando, que eu era uma boa menina, que era o nosso segredo, e prometendo que eu seria uma estrela em seus filmes", disse a jovem.

A garota, que chegou a participar dos filmes "Contos de Nova York" (1989) e "Simplesmente Alice" (1990), ambos dirigidos por Allen, também confessou que sofreu transtornos alimentares e automutilação após os supostos casos de abuso.

"A mídia o colocava em revistas. Cada vez que eu via o rosto do meu agressor em um cartaz ou em uma camiseta ou na televisão, eu só podia esconder o meu pânico até encontrar um lugar onde pudesse ficar sozinha e desmoronar", contou em sua carta.

Dylan é uma das duas crianças adotadas pelo diretor e sua esposa nos anos 1980. Além deles, o casal teve um filho juntos, o ator Ronan Farrow, de 26 anos. Allen e Mia se separaram quando o cineasta teve um caso amoroso com a enteada coreana Soon-Yi Previn, filha adotiva de Mia de um casamento anterior com o pianista André Previn. Foi nessa época que a denúncia de abuso sexual contra Dylan apareceu.

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