SÃO PAULO (ANSA) - A Juventus beirou o "milagre" alcançado pela Roma, mas parou no juiz inglês Michael Oliver. Após a Velha Senhora ter aberto 3 a 0 no placar, o árbitro assinalou um pênalti duvidoso no último minuto de jogo e permitiu que o clube espanhol marcasse o gol que lhe garante nas semifinais da Liga dos Campeões.
A Juve havia perdido em casa por 3 a 0 e precisava repetir o placar para pelo menos levar o duelo para os pênaltis. Assim como a Roma, o time bianconero marcou o primeiro logo no começo do jogo, em cabeçada certeira de Mandzukic.
Aos 37, em jogada semelhante, o atacante croata recebeu pelo alto na área e ampliou o marcador. O terceiro tento saiu aos 16 minutos da segunda etapa, após Matuidi aproveitar falha de Keylor Navas e mandar a bola para a rede.
Com o Real Madrid e sua principal estrela, Cristiano Ronaldo, apagados, a partida se encaminhava para a prorrogação. No entanto, aos 47, o juiz viu pênalti em um encontrão entre Benatia e Lucas Vázquez.
A marcação enfureceu os jogadores da Juve, principalmente o goleiro Gianluigi Buffon, que foi expulso com vermelho direto pelo árbitro. Higuaín deu lugar para Szczesny, que não conseguiu pegar o pênalti de Cristiano Ronaldo.
O Real Madrid avança mais uma vez para as semifinais da Liga dos Campeões, ao lado de Roma, Manchester City e Bayern de Munique.