RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - O diretor José Padilha e os atores Joel Kinnaman e Michael Keaton participaram de um evento de lançamento do filme "Robocop", que chega aos cinemas nesta sexta-feira (21). O trio esteve no Rio de Janeiro e contou à impresa sobre esse novo projeto.
“Acho que é unânime dizer que todos nós queríamos trabalhar com o Padilha. Além dele, vi nomes como Samuel L. Jackson e Gary Oldman no elenco, eu era fã do elenco e do diretor. Quando o diretor é bom sempre torna o trabalho desafiador, o Padilha não é capaz de fazer nada comum”, disse Keaton. “Assisti 'Tropa de Elite' e 'Ônibus 174' na Suécia e fiquei impressionado. Padilha é um dos melhores diretores do mundo. O filme dele tem um conceito social que interessa para mim”, completou Kinnaman, que faz o papel do “RoboCop”.
Sobre respeito da expectativa dos fãs do “RoboCop”, Padilha revelou que teve que ignorar para poder dirigir o longa. "Não existe uma massa uniforme de fãs, cada um tem uma expectativa. Se eu fosse pensar, estava liquidado, que fã é esse?", explicou o diretor. "Tentei ser o mais fiel possível ao conceito básico do que é o RoboCop. Conseguimos fazer um filme diferente do que é um americano, fazer um filme político, do jeito que queria”, acrescentou.
Em tom descontraído, Keaton brincou ainda sobre a língua portuguesa. O ator revelou que acha o idioma lindo, mas ressaltou que um simples “não” em inglês vira frases enormes em português. “Se fosse traduzir um livro de Hemingway para português teria o dobro do tamanho do original", brincou.
"Robocop" é uma nova versão do sucesso de 1987. O longa é a primeira experiência internacional de José Padilha, diretor do sucesso brasileiro "Tropa de Elite".
O filme traz Joel Kinnaman no papel-título. Ambientado no ano de 2028, o policial Alex Murphy é transfomado no Robocop após ser gravemente ferido. Com isso, ele se transforma em um oficial meio homem e meio máquina.