ROMA - Um terremoto de magnitude 7.8 na escala Richter matou mais de 1,3 mil pessoas na Síria e na Turquia nesta segunda-feira (6).
O abalo sísmico ocorreu às 4h17 da madrugada (horário local), com epicentro perto da cidade turca de Gaziantep, quase na fronteira síria.
Até o momento, as autoridades confirmam 912 mortos na Turquia, 326 nas áreas da Síria controladas pelo governo e 120 nas zonas sob domínio de grupos rebeldes, totalizando 1.358 vítimas.
Os números, no entanto, ainda devem subir, uma vez que socorristas seguem vasculhando escombros em busca de mortos e feridos. O tremor também foi sentido em outros países do Oriente Médio, como Israel e Líbano.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que o país ainda contabiliza 5.385 pessoas feridas no terremoto e 2,8 mil imóveis desmoronados.
Por meio de um comunicado, o governo dos Estados Unidos disse estar pronto a fornecer assistência, enquanto a União Europeia ativou seu mecanismo de Defesa Civil e já enviou as primeiras equipes de socorro.
"Plena solidariedade às populações de Turquia e Síria após o terremoto desta manhã. Estamos de luto com as famílias das vítimas", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Já o presidente da Itália, Sergio Mattarella, enviou uma mensagem de solidariedade a Erdogan. "Soube com profunda tristeza e acompanho com atenção as notícias sobre o terremoto que atingiu de forma tão grave a zona sudeste da Turquia. Neste momento de luto, a Itália está próxima, com sentimentos de solidariedade, à dor do amigo povo turco", afirmou.
A premiê Giorgia Meloni, por sua vez, expressou "proximidade e solidariedade às populações atingidas" e destacou que acompanha as notícias sobre o terremoto "constantemente". O ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, colocou a Defesa Civil do país à disposição da Turquia.
A Itália chegou a emitir um alerta de possível tsunami para o sul do país após o terremoto, mas já revogou o alarme.
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