O Repórter

Ana Sátila busca evolução na canoagem e planeja futuro na modalidade

Por Rafael Max
29 de setembro de 2018 às 23:30
Atualizada em 23 de janeiro de 2020 às 16:51
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Rafael Max/OReporter.com
Ana Sátila falou sobre seu momento atual na canoagem
Ana Sátila falou sobre seu momento atual na canoagem

RIO (OREPORTER.COM) - Principal atleta da canoagem slalom no Brasil, Ana Sátila acumula resultados relevantes para a modalidade. Sua primeira grande aparição foi nos Jogos Olímpicos de 2012, quando foi a mais jovem competidora, com apenas 16 anos.

Já em 2015, faturou a medalha de bronze na Copa do Mundo de Praga, na República Tcheca, na categoria C1. Desde então, a atleta vem acumulando bons momentos. No Mundial do ano passado, em Pau, na França, a brasileira conquistou uma medalha de bronze (C1) e uma prata (K1 Extremo)

Aos 22 anos, Ana Sátila vislumbra um grande futuro pela frente. A atleta busca o sonho de faturar a medalha olímpica, que ainda falta em sua coleção de conquistas.

"Uma coisa que sempre me conta é que, por exemplo, que nesta final [K1 feminino, no Mundial do Rio] eu era a mais nova competindo. Isso para mim ajuda bastante saber que tenho um futuro muito grande. A canoagem slalom, felizmente, tem um longo tempo como atleta. Não precisa parar tão certo. Tem atletas no topo do ranking com 30 anos. Realmente isso é satisfação ter oito anos pela frente. Oito anos pela frente pode render muitas medalhas", disse.

Ana Sátila disputou, neste sábado, a final do K1 feminino no Mundial do Rio de Janeiro e ficou na nona posição. A brasileira vem se especializando nas duas principais modalidades da canoagem slalom (C1 e K1), com o objetivo de chegar bem para os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. 

"Vou estar competindo nas duas categorias. A seletiva, ano que vem, será na Espanha. Tenho a certeza que vai dar para surpreender na seletiva olímpica. É um próximo passo para as Olimpíadas de Tóquio. O Brasil vai surpreender bastante", prometeu.

O fato de ter disputado uma final em casa representou muito para Ana Sátila, que não conseguiu fazer um bom desempenho nos Jogos Olímpicos de 2016 (ficou em 16º lugar no K1). Por isso, voltar ao canal de Deodoro em uma final tem uma importância grande para ela.

"Para mim, as Olimpíadas foram uma decepção muito grande por eu estar em uma posição muito boa, eu era a segunda. E toda essa pressão, da família, de casa, me abalou bastante. E hoje chegar aqui em Deodoro e estar na final, ter um resultado de estar entre as dez melhores do mundo é algo inédito para mim. Queria muito mais, queria ter uma medalha, queria o primeiro lugar. Infelizmente não deu, mas eu vou continuar batalhando a cada dia", afirmou.

Na manhã deste domingo (30), Ana Sátila volta ao Parque Radical de Deodoro para disputar a final do C1 feminino. Ela ainda terá pela frente o K1 Extremo na parte da tarde.

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