O Repórter

Bloco Timoneiros da Viola presta homenagem aos fundadores da Portela

Por Redação...
24 de fevereiro de 2019 às 21:23
Atualizada em 24 de fevereiro de 2019 às 21:24
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Divulgação

RIO (Agência Brasil) - O bloco Timoneiros da Viola volta à tradicional Praça Paulo da Portela, em Oswaldo Cruz, zona norte do Rio de Janeiro, onde saiu pela primeira vez, há sete anos, homenageando neste domingo (24) o trio fundador da Portela: Paulo da Portela, Antonio Rufino e Antonio Caetano. O padrinho do bloco é o compositor Paulinho da Viola. No ano passado, devido a problemas de patrocínio, o bloco não saiu.

O idealizador e diretor do bloco, Wagner Fernandes, disse à Agência Brasil que voltar ao local onde tudo começou “é uma maravilha”. “A gente retornar ao ponto de origem e celebrando também Nelson Sargento, que é a força que vem da raiz, é uma felicidade imensa”.

Este ano, o Timoneiros completa oito anos de desfile. Mesmo sem conseguir novo patrocínio, Fernandes disse que o importante é não deixar o samba morrer, “manter a tradição, preservar a memória de todos, e celebrar a vida”.

Uma bateria formada por 150 ritmistas, sob o comando do maestro Jonas, não deixou ninguém parado, com do puxador do bloco, Rixxah.

Fundado em 2012, o Timoneiros tem participações importantes este ano, entre as quais figuram Nelson Sargento; a cantora Dorina; Tia Surica; Marquinhos de Oswaldo Cruz; o trio Razões Africanas, integrado pelas cantoras e compositoras Dely Monteiro, Lazir Sinval, Luiza Marmello, que fazem parte do Jongo da Serrinha, grupo que exalta ritmos ligados à ancestralidade africana, como jongo, samba, afoxé, coco, ciranda e cantigas em dialetos africanos.

Timoneiros

O Timoneiros da Viola busca resgatar a poesia e o lirismo dos antigos blocos carnavalescos do Rio de Janeiro. A bateria executa somente composições de expoentes do gênero, como Candeia, Nelson Cavaquinho, Cartola, Donga, João da Baiana, Pixinguinha e o padrinho Paulinho da Viola.

O bloco reúne instrumentistas e compositores de Oswaldo Cruz e Madureira, bairros que sediam as escolas de samba Portela e Império Serrano.

Boitatá

Também hoje (24), o bloco Boitatá, fundado em 1996, arrastou uma multidão de foliões fantasiados que animaram a Rua Henrique Valadares, Avenida Gomes Freire, Rua Visconde do Rio Branco, seguindo até a Praça Tiradentes, local autorizado pela prefeitura para a dispersão. O Boitatá toca marchinhas clássicas do carnaval e também músicas atuais.

O bloco volta a desfilar no domingo de carnaval (3), no Largo do Paço, Praça Quinze, região central da cidade. A concentração está marcada para as 11h.

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