O Repórter

Justiça condena acusadas de matar menino Rhuan Maycon

Por Redação...
26 de novembro de 2020 às 08:07
Atualizada em 26 de novembro de 2020 às 08:41
Compartilhe a notícia:
Divulgação
Kacyla e Rosana na época da prisão
Kacyla e Rosana na época da prisão

BRASÍLIA (OREPORTER.COM) - O Tribunal do Júri de Samambaia, no Distrito Federal, condenou Rosana Auri da Silva Cândido e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, nesta quarta-feira (25). As duas são acusadas de matar e esquartejar o menino Rhuan Maycon, de 9 anos, em 2019.

Mãe do menino, Rosana foi condenada a 65 anos de reclusão e 8 meses e 10 dias de detenção. Já Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, companheira de Rosana, foi apenada em 64 anos, 8 meses e 10 dias.

As duas foram condenadas pelos seguintes crimes: homicídio qualificado, lesão corporal gravíssima, tortura, ocultação e destruição de cadáver e fraude processual.

O crime ocorreu no dia 31 de maio do ano passado. O corpo foi encontrado pela madrugada, esquartejado, dentro de uma mala. A acusação afirma que as duas planejaram executar e destruir o corpo da criança. Para isso, elas esperaram Rhuan dormir para matá-lo.

Rhuan Maycon foi morto a facadas. Na denúncia, a mãe do menino desferiu o primeiro golpe no peito da criança, que acabou acordando. Kacyla teria segurado a criança para que a companheira continuasse a golpeá-lo. De acordo com a acusação, o menino teve a cabeça decepada por Rosana ainda com vida.

Após o assassinato, as duas ainda esquartejaram, perfuraram os olhos e dissacaram a pele do menino. Elas ainda tentaram queimar o corpo em uma churrasqueira para destruir o cadáver. Como o plano não deu certo, elas decidiram colocar o corpo em uma mala. Rosana jogou o objeto com o conteúdo em um bueiro, mas moradores desconfiaram da atitude e acionaram a polícia.

Rosana e Kacyla foram presas no dia seguinte ao crime, em 1º de junho. Elas foram localizadas na casa onde moravam com Rhuan e com a filha de Kacyla, uma garota de 8 anos. Para o Ministério Público do Distrito Federal, Rosana planejou o cirme por odiar a família do pai do menino. Na época da prisão, em depoimento, a mãe da criança disse que "sentia ódio e nenhum amor" pelo menino.

Rhuan foi morto em 2019 (Foto: Reprodução)

Alem disso, as duas foram acusadas de tortura. De acordo com o Ministério Público do DF, elas "castraram e emascularam a vítima clandestinamente". Na época das investigações, a polícia descobriu que o menino teve o pênis cortado um ano antes do crime.

As duas vivam no Acre, onde fugiram em 2014. De acordo com familiares, Rosana fugiu com a companheira, o menino e a fiolha de Kacyla. Por decisão judical, o pai de Rhuan tinha a guarda da criança.

Últimas de DF