O Repórter

Menino Rhuan levou 12 facadas e foi degolado ainda vivo, diz laudo

Por Redação...
11 de junho de 2019 às 23:45
Atualizada em 26 de novembro de 2020 às 08:31
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Reprodução
Rhuan foi morto no dia 31 de maio
Rhuan foi morto no dia 31 de maio

BRASÍLIA (OREPORTER.COM) - A Polícia Civil do Distrito Federal divulgou o laudo cadavérico do corpo de Rhuan Maycon da Silva Castro, 9 anos, assassinado em 31 de maio. Segundo a investigação, ele levou com 12 facadas e ainda estava com os sinais vitais quando foi degolado.

Ainda de acordo com o laudo, Rhuan levou uma facada no peito enquanto dormia. A criança e levantou assustada e ficou ajoelhada na cama. Em seguida, Rosana Auri da Silva Cândido, 27 anos, mãe do garoto, deu mais 11 facadas. Além disso, esquertajamento do corpo começou quando os sinais vitais ainda estavam presentes.

Companheira de Rosana Auri, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28 anos, segurava a criança durante o esfaqueamento. Ela também preparou a churraqueira enquanto Rosana esquartejava o corpo. O objetivo era assar as partes do corpo, fazendo com que a carne se desprendesse dos ossos. O delegado adjunto da 26ª DP (Samambaia), Guilherme Melo, disse à imprensa que elas chegaram a comprar um martelo para triturar os ossos do menino.

O médico-legista Christopher Diego Beraldi Martins deu detalhes da crueldade do assassinato. A mãe retirou a pele do rosto da criança e ainda tentou remover os globos oculares com uma faca, deixando o rosto irreconhecível. O casal desistiu de assar o corpo porque a carne não se desprendia dos ossos. Então, elas decidiram deixar as partes do cadáver em duas mochilas. Uma delas foi encontrada na Quadra 425 de Samambaia.

Para a polícia, o fato de alguns órgãos não terem sido encontrados levam a crer que houve algum tipo de ritual na morte do menino. 

O crime


Kacyla e Rosana foram presas no DF (Foto: Divulgação)

Rosana e Kacyla moravam há cerca de cinco meses em Samambaia, no Distrito Federal. Além de Rhuan, elas também abrigavam na residência uma menina de 8 anos, que foi levada para o Conselho Tutelar. De acordo com o pai da criança, a garota havia sido sequestrada por Kacyla Pryscila Pessoa, mãe da menina, em dezembro de 2014. Kacyla mantinha um relacionamento com Rosana e viajaram com as crianças sem a autorização dos pais.

Rosana e Kacyla moravam no Acre e haviam perdido a guarda das crianças através da Justiça, mas fugiram junto com os menores. 

No depoimento após a prisão, Rosana afirmou que matou o filho porque o via como um empecilho para o seu atual relacionamento, pois o garoto remetia ao antigo vínculo com o pai da criança.

A Polícia Civil, acredita que as duas crianças estavam em cárcece privado, pois eram vistas raramente pelos vizinhos. De acordo com as investigações, o menino teve o pênis cortado há cerca de um ano pela própria mãe.

Rosana e Kacyla seguem isoladas no Presídio Feminino do Distrito Federal. Elas serão indiciadas por homicídio duplamente qualificado; lesão corporal gravíssima por terem cortado o pênis do garoto; tortura, ocultação de cadáver e fraude processual, já que tentaram se livrar da cena do crime. A pena pode chegar a mais de 57 anos de prisão.

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