RIO (OREPORTER.COM) - O trabalhador fluminense tem que tirar um dinheiro a mais do bolso se quiser almoçar fora de casa. Foi o que revelou a pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar”, realizada anualmente pela ABBT – Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador. Segundo os dados, o preço médio do prato é de R$ 39,01. O valor está acima da média nacional, de R$ 34,84 e da média apurada no Sudeste, que foi de R$ 35,72.
A pesquisa considerou o preço da refeição composta por: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café, na hora do almoço, em estabelecimentos que aceitam voucher refeição como forma de pagamento.
“O estudo é um termômetro importante que auxilia as empresas a ponderar sobre o valor do auxílio concedido ao trabalhador. Além disso, serve como referencial para garantir que quem recebe o benefício possa ter acesso a refeições de qualidade, nutritivas e equilibradas”, afirma Jessica Srour, diretora-executiva da ABBT.
De acordo com o instituto que solicitou a pesquisa, preços da alimentação variam muito de cidade para cidade e refletem a realidade econômica local. “É importante ressaltar que a pesquisa é um retrato do momento avaliado. As oscilações podem mostrar reposição de perdas nos anos anteriores ou acomodação dos valores de acordo com o momento econômico vivido em cada município”, comenta Jéssica.
Somente na capital, houve um aumento de 2% (o reajuste do preço médio nacional foi e 2,1%). No ano passado, almoçar na cidade do Rio de Janeiro custava R$ 38,97, contra R$ 39,74 neste ano. Niterói apresenta o preço mais caro do levantamento: R$ 40,08. Macaé (R$ 36,81), São Gonçalo (R$ 34,82), Nova Iguaçu (R$ 34,32), Duque de Caxias (R$ 32,80) e Nilópolis (R$ 30,16) também aparecem no estudo.
O reajuste mais alto foi em São Gonçalo, cuja alta foi de 14,1% (de R$ 30,53 para R$ 34,82). Em Nova Iguaçu houve uma queda de 3,8% (R$ 35,67 para R$ 34,32%).
Os dados foram apurados para a entidade pela GS & Inteligência. O estudo foi feito em 22 Estados e no Distrito Federal, num total de 51 municípios, e coletou quase 6,2 mil preços de pratos, no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019.