O Repórter

Prefeito do Rio chama companhia de energia que atende cariocas de ¨vagabunda¨

Eduardo Paes não concorda com a forma como a Light quer cobrar dívidas da Prefeitura

Por Alex de Souza | OREPORTER.COM
15 de outubro de 2021 às 10:25
Atualizada em 15 de outubro de 2021 às 11:47
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divulgação

RIO (OREPORTER.COM) - O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), perdeu a paciência com a companhia de energia elétrica Light, que atende, além da capital, outros 30 municípios do Estado do Rio de Janeiro, abrangendo uma região com mais de 10 milhões de pessoas.

De acordo com a reclamação do prefeito nas redes sociais, a Light teria passado anos "aliviando a barra do governo anterior" na cobrança de débitos com a companhia e, que agora, querem receber [as dívidas contraídas pela prefeitura] na base do lobby e da chantagem.

Eduardo Paes seguiu afirmando que "a Light terá as mesmas condições de recebimento de todos os fornecedores que tem crédito com a prefeitura do Rio e que não adianta forçar [para receber].

Como a reclamação foi feita via redes sociais, a companhia respondeu com uma mensagem automática, o que deixou Paes ainda mais furioso.

"Olá! Pedimos nos enviar uma mensagem por DM com mais informações sobre sua solicitação. Ficamos no aguardo. Obrigado."

Paes voltou a se manifestar na mesma rede dizendo que não iria enviar uma mensagem direta para a companhia e que a reclamação ficaria para que todo mundo visse.

Em nota enviada a nossa redação, a Light informou que "os cortes de energia nas  unidades administrativas da Prefeitura foram feitos apenas em instalações cadastradas na empresa como serviços não essenciais". Ainda de acordo com a nota, "as unidades de saúde não tiveram seus fornecimentos cortados".

Sobre as dívidas da Prefeitura com a companhia, a empresa informa que "apresentou uma proposta de negociação no dia 28 de maio". Alertou ainda que "todas as unidades da prefeitura que têm débitos com a empresa receberam aviso de corte em suas faturas".

A Light não se manifestou, porém, sobre a opinião do prefeito Eduardo Paes em relação a empresa, a quem classificou de "vagabunda".

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