O Repórter

Rio ganha primeira república para jovens com indicação ao mercado de trabalho

Por OREPORTER.COM
14 de outubro de 2021 às 08:46
Atualizada em 14 de outubro de 2021 às 08:49
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Fernando Maia / Prefeitura do Rio
A República Junior Heleno Barros de Antão
A República Junior Heleno Barros de Antão

RIO (OREPORTER.COM) - Jovens de 18 a 21 anos que recebiam acolhimento institucional ou participavam do Serviço Família Acolhedora agora vão poder ser atendidos num novo espaço da Prefeitura, a República Junior Heleno Barros de Antão, em Bangu. O local é destinado a quem não retornou à família de origem nem conseguiu ser integrado a um novo lar ao completar 18 anos e ainda não tem sustento próprio.

A primeira república municipal está sendo inaugurada com quatro integrantes. Até 2024, a Secretaria de Assistência Social terá cinco unidades com esse perfil, totalizando 30 vagas. O espaço oferece moradia subsidiada e atendimento socioassistencial aos residentes.

Na república, o jovem será capacitado para fazer escolhas e vai receber formação profissional e encaminhamento para programas de estágio. Acesso a atividades culturais e esportivas também farão parte da rotina. A unidade homenageia Junior Heleno, educador social da Casa Viva Bangu, que morreu de Covid-19 no ano passado.

Novo centro de assistência em Guadalupe


A Prefeitura também está inaugurando a nova sede do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Yara Amaral, no Guadalupe Shopping. Esse tipo de unidade é a porta de entrada dos serviços da assistência social. De janeiro a setembro deste ano, as 47 unidades da cidade realizaram 710 mil atendimentos, número 28% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior (507.132).

Transferido para o Guadalupe Shopping para dar mais conforto e segurança ao cidadão, o CRAS Yara Amaral realiza uma média mensal de 1.400 atendimentos a moradores de Ricardo de Albuquerque, Parque Anchieta, Mariópolis, Guadalupe, Marechal Hermes e parte de Anchieta.

Também acompanha 525 famílias pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (Paif) e tem 300 vagas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que desde a semana passada estão retomando, gradualmente, as atividades presenciais, depois de um ano e maio sendo realizados de forma remota por causa da pandemia. O Serviço de Convivência atende uma média mensal de 9 mil usuários em grupos de crianças, adolescentes e idosos.

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