O Repórter

Sob chuva fina e frio intenso, milhares de fiéis acompanham a missa de abertura da JMJ

Por Ralph Guichard | OREPORTER.COM
23 de julho de 2013 às 22:32
Atualizada em 23 de julho de 2013 às 18:41
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Marcello Dias / Agência O Repórter
Dom Orani Tempesta precisou do auxílio de guarda-chuvas para celebrar a missa
Dom Orani Tempesta precisou do auxílio de guarda-chuvas para celebrar a missa

RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - Nem mesmo o frio de 13º marcado pelos termômetros e a chuva fina atrapalharam a missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude, celebrada na noite desta terça-feira (23) pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. De acordo com a organização do evento, estima-se que cerca de 400 mil pessoas estiveram presentes nas areias de Copacabana, aonde era possível avistar bandeiras de países de todos os continentes.

Antes da missa, DJ's e cantores católicos brasileiros e internacionais embalaram os fiéis que chegavam desde cedo. Um problema no Metrô, que acabou saindo de circulação em diversas estações, prejudicou bastante o deslocamento de diversos grupos. Os que conseguiram chegar a tempo, entretanto, cantavam com alegria e rezavam com bastante fé nos momentos de oração.

A missa de abertura teve início às 19h30, quando a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora foram levados ao palco. Na saudação inicial, Dom Orani fez uma menção aos jovens assassinados nas chacinas da Candelária e de Vigário Geral e aos mortos na tragédia de Santa Maria. Ele também exaltou a escolha do Rio de Janeiro como sede da JMJ.

"Tenho certeza que a Cidade Maravilhosa se tornou ainda mais bela com a presença de vocês. O mundo necessita de jovens como vocês", declarou, para delírio do povo.

Dentre as formalidades e músicas, as leituras foram executadas em diversos idiomas, sempre por jovens voluntários de diferentes países. Para isso, a Igreja contou com a colaboração de emissoras de rádio, que traduziam as falas em sete idiomas. No final, o cardeal Dom Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, celebrou a cidade-sede e a "juventude do papa".

"Após 25 anos, a JMJ vem à América Latina, um continente jovem e de esperança. A Jornada será presidida pelo papa Francisco, o primeiro papa sul-americano. Ela acontece aos pés da imponente estátua do Cristo Redentor. Os seus braços abertos estão prontos para acolher todos vós", discursou.

Os shows seguiram até o final da noite quando, para alívio do público, o metrô voltou a operar em todas as estações, auxiliando o retorno da multidão para as moradias e, no caso dos peregrinos, aos locais que estão hospedados.

Nesta quarta-feira (24), o papa Francisco, que permaneceu durante todo o dia na residência do Sumaré, viaja até Aparecida do Norte pela manhã. Já à noite, o Santo Padre vai até o bairro da Tijuca, na Zona Norte, aonde visitará o Hospital de São Fancisco de Assis na Providência de Deus, antigo Ordem Terceira. Ele irá até o local em carro fechado. Em função disso, diversas ruas estarão fechadas no entorno, inclusive a Conde de Bonfim, em um trecho de três quilômetros.

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