Tijucanos e peregrinos vivem a expectativa da chegada do papa Francisco ao bairro

RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - Por volta das 15h30 desta quarta-feira (24), quando o papa Francisco deixava a cidade de Aparecida, em São Paulo, as ruas da Tijuca, na Zona Norte do Rio, já estavam lotadas de fiéis. Moradores do bairro e peregrinos de diversos países ocupavam desde cedo a Rua Conde de Bonfim, principal local de deslocamento do Santo Padre até o hospital São Francisco de Assis, aonde vai inaugurar um espaço especial de tratamento para dependentes químicos.

Em frente à Igreja dos Sagrados Corações, um dos pontos em que o Sumo Pontífice passará, o clima é de muita animação. Brasileiros e estrangeiros compartilham lugares nas grades de proteção, que foram instaladas por todo o trecho.

"Estive no Centro na chegada do papa e estou novamente aqui para ver de perto o papa Francisco. Ter um líder compatriota, com uma humildade imensa, é um motivo de orgulho para todos os católicos", afirmou o argentino Santiago Souto.

Quem também não vê o momento de avistar o papa Francisco é a aposentada Maria da Conceição, de 85 anos. Ela chegou cedo à Praça Saens Peña com o objetivo de estar o mais próximo possível do Santo Padre.

"O papa Francisco é uma dádiva de Deus. Rezo todos os dias por ele. Quem sabe não tenho a sorte de receber uma benção especial dele?", contou a moradora da Tijuca.

A previsão inicial é de que o papa passe pelo bairro em carro fechado. Ele deve chegar por volta das 18h na Igreja de São Francisco Xavier, aonde iniciará o percurso até o hospital.