O Repórter

Vila Isabel tenta seguir entre as melhores com um conto indígena sobre Brasília

Por Redação...
24 de fevereiro de 2020 às 23:52
Atualizada em 25 de fevereiro de 2020 às 00:20
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Giancarlo Franco/OReporter.com
O abre-alas traz Jaçanã anunciando sua cidade-menina: Brasília
O abre-alas traz Jaçanã anunciando sua cidade-menina: Brasília

RIO (OREPORTER.COM*) - Após carnavais não tão fortes, a Unidos de Vila Isabel voltou a mostrar um grande desfile na Marquês de Sapucaí. Segunda escola a desfilar na segunda noite do Grupo Especial, a azul e branco apresentou o enredo “Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um índio chamado Brasil”. Para ilustrar o enredo, o carnavalesco Édson Pereira, criou uma lenda indígena para homenagear Brasília, objetivando que os brasileiros passem a enxergar a capital do país como a “Capital da Esperança”.

A escola personificou o nosso Brasil, e o trouxe para a Sapucaí o como se fosse um indiozinho, um curumim que percorre todo o país e ao longo dessa viagem vai fazendo descobertas sobre a sua verdadeira grandeza.

A Vila Isabel veio com grandiosidade, a começar pela comissão de frente, que exaltou o mito desenvolvido pela escola, onde o curumim-Brasil foi apresentado e transformou-se em um grande guerreiro guiado pela força dos seus antepassados. Aos poucos, a Azul e Branco foi mostrando a evolução dos personagens, nesta viagem mágica da ave Jaçanã e do índio Brasil revelando em suas alegorias e fantasias todas as cores da brasilidade revelada nessa lenda-profecia. 


Raphael e Denadir, casal de mestre-sala e portabandeira, representando a chegada do curumim-Brasil (Foto: Giancarlo Franco/OReporter.com)

Na Sapucaí, a Vila mostrou um desfile técnico, com alegorias e fantasias bem coloridas, apresentou muitos índios, retratou também os bandeirantes, e fez um passeio desde a época do passado até chegar à Brasília atual. A escola apresentou sua mensagem e realizou um passeio do Sul até o Norte do Brasil, mostrando o espírito de esperança trazidos pelos que acreditam num futuro melhor.  

Com orgulho a Unidos de Vila Isabel, se vestiu com riqueza de detalhes, para representar a brasilidade, as crenças, a fé, as superstições, e retratou o povo pertencente a esse riquíssimo país. 

Longe do título desde 2013, a Vila Isabel reagiu com um terceiro lugar no ano passado. Tendo “namorado” várias vezes com o rebaixamento, a azul e branco busca se estabilizar na parte de cima da tabela, seguindo ao desfile das campeãs.

Para isso, a Vila Isabel buscou montar seu “quebra-cabeças” ao relatar Brasília como uma lenda indígena, trazendo uma nova narrativa sobre a capital federal. Em matéria estética, a escola passou razóavel na busca para beliscar uma vaga no desfile do próximo sábado. Resta agora aguardar a apuração da quarta-feira de cinzas. (*colaboraram Rafael Max e Jaqueline Araújo)


O terceiro carro da Vila Isabel, sobre a ida para o "novo pindorama" que é a cidade de Brasília (Foto: Giancarlo Franco/OReporter.com)

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