RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER*) - O papa Francisco exigiu que em seu voo para o Brasil, onde participará da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, não houvesse regalias. E vai ser atendido, em parte.
A Alitalia, companhia área italiana especializada em transportar os pontífices, reconfigurou uma de suas aeronaves para atender aos requisitos internacionais de segurança para transporte de chefes de estado e também aos pedidos da Santa Sé.
O papa Francisco terá à disposição um Airbus A330 para as quase 11 horas de voo que o levarão de Roma ao Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (22), destino de sua primeira viagem internacional como líder da Igreja Católica.
"A Alitalia está acostumada a fazer esse tipo de voo. Só com o papa João Paulo II foram 104 viagens, ao todo. O Pontificado dele (1978-2005) foi o ápice da nossa parceria", afirmou Antonio Sgro, diretor da Alitalia para a América do Sul e Central.
A parceria entre a companhia aérea e o Vaticano começou, especificamente, em 4 de janeiro de 1964, quando o papa Paulo VI fez uma viagem à Terra Santa.
De acordo com o representante regional da Alitalia, a viagem do Papa ao Brasil gerou um aumento na demanda de voos saindo de Roma. Por conta disso, a companhia estendeu, durante todo o mês de julho, o número de viagens entre o trecho.
Até o fim da JMJ, peregrinos europeus terão seis voos semanais (antes eram cinco) com saída de Roma e destino ao Rio de Janeiro.
"Serão 1.200 passageiros extras durante o mês de julho. E isso não aconteceria se não fosse a visita do Papa", explicou Sgro.
A Itália ocupa a 5ª posição no ranking de países com o maior número de peregrinos cadastrados na JMJ 2013, atrás de Brasil, Argentina, Estados Unidos e Chile. (*com informações da Ansa)