BRASÍLIA (OREPORTER.COM) - Dos mais de US$ 28 bilhões gastos pelos turistas canadenses no turismo internacional, só US$ 77 milhões vão para o Brasil. Significa que apenas 0,27% do valor gasto pelos canadenses viajando pelo mundo fica no Brasil. Para ampliar esse percentual, desde 18 de janeiro, os canadenses que quiserem visitar o Brasil têm uma facilidade: o visto eletrônico.
O Ministério do Turismo promoveu nesta quarta-feira (28) um evento para a imprensa e os empresários canadenses em Toronto para divulgar a medida e atrair mais turistas e empresários para o país. O secretário Nacional de Estruturação do Turismo, José Antônio Parente, aproveitou a oportunidade para ressaltar os atrativos turísticos nacionais que se encaixam no perfil do turista do país da América do Norte.
“Brasil e Canadá são países com ofertas turísticas complementares. Somos considerados o número um do mundo em atrativos naturais de acordo com o estudo de competitividade do Fórum Econômico Mundial. Oferecemos uma vasta gama de opções para o turista interessado em ecoturismo, sol e mar, segmentos que se encaixam perfeitamente no perfil do canadense”, afirmou o secretário. Ele ressaltou que a infraestrutura do país melhorou expressivamente nos últimos anos. “Saímos mais fortes do ciclo de megaeventos que realizamos e queremos que os canadenses desfrutem desse momento único conosco”, afirmou.
O evento também contou com a participação da cônsul-geral do Brasil em Toronto, Ana Lélia Benincé Beltrame, e com representantes das principais companhias aéreas que operam as rotas entre Brasil e Canadá. Eles manifestaram interesse em ampliar o número de voos entre os dois países.
O visto eletrônico simplifica e barateia o processo de solicitação da autorização de entrada no Brasil. O valor passou de US$ 160 para US$ 40 e o prazo médio, que era de 30 dias, caiu para, em média, 72 horas em um processo todo eletrônico. Já em fevereiro, foi registrada a emissão de 2.261 vistos para turistas canadenses, um salto de 47% na comparação com o mesmo mês de 2017. No último ano, o número de visitantes do país da América do Norte retraiu em 30% em relação a 2016, de 70,1 mil para 48,9 mil.