RIO - Com o resultado dos desfiles das escolas de samba, as agremiações começaram a manifestar suas queixas a respeito do resultado da apuração. Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Padre Miguel e Unidos da Tijuca foram as agremiações que protocolocaram recursos junto à Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa).
Vice-campeã do carnaval por apenas um décimo, a Grande Rio reclama de inconsistência nas notas em relação ao quesito bateria. A Beija-Flor teve quatro notas dez no quesito, somando 30 pontos (uma nota 10 é descartada). Já a Grande Rio teve duas notas 9,9 e outras duas notas 10 - 29,9, já efetuado o descarte. A Liesa chegou a divulgar um mapa de notas com a Grande Rio tendo três 10 e um 9,9, mas a entidade alegou um "erro de digitação".
A Grande Rio afirmou que não discorda do título da Beija-Flor, mas que defende a divisão do título com a agremiação nilopolitana.
Rebaixada para a Série Ouro, a Unidos de Padre Miguel diz que encontrou inconsistências nas justificativas dadas pelos jurados, "incluindo penalizações em quesitos específicos devido a uma falha técnica no caminhão de som – um problema alheio à responsabilidade da Unidos de Padre Miguel e que não deveria ter resultado em perda de pontos."
Já a Unidos da Tijuca tenta reverter uma punição por ter excedido o tempo reservado para retirar suas alegorias da avenida.
Em nota, a Liesa afirmou que encaminhou os pedidos ao departamento jurídico da entidade. "A Liesa recebeu nesta sexta-feira (7) recursos protocolados pelas escolas Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de Padre Miguel e Unidos da Tijuca. O departamento jurídico já tomou ciência e irá analisá-los, seguindo o regulamento do Carnaval. Os recursos estão com o departamento jurídico. Não temos como detalhar neste momento o conteúdo deles. Não temos como estimar o tempo de apreciação agora", informou.
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