Família de italiano morto em Maceió volta a apelar por justiça
Por Agência Ansa
17 de maio de 2024 às 10:33
Atualizada em 17 de maio de 2024 às 10:35
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DA REDAÇÃO - A defesa dos familiares do empresário italiano Fabio Campagnola, morto a tiros em Maceió, no Alagoas, após uma discussão com um ex-policial, apresentou nesta sexta-feira (17) um recurso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos em Washington para solicitar a prisão do criminoso.
Segundo o advogado Claudio Falleti, José Pereira da Costa, policial aposentado, é acusado de executar brutalmente o cidadão de Casale em 3 de janeiro de 2023, em frente à sua sorveteria na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, e está foragido.
"Os tribunais nunca aceitaram os pedidos de modificação da medida cautelar.
Pereira da Costa deveria estar preso e não andar pacificamente pela cidade", destacou ele.
Uma colaboração com sua colega espanhola Griselda Herrara López levou agora à interposição do apelo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em Washington.
O objetivo é solicitar uma medida cautelar urgente contra o Estado brasileiro, "para que possa tomar medidas junto ao Ministério da Justiça para a aplicação da medida de prisão preventiva contra o ex-policial, já que a família Campagnola vive constantemente em situação de risco no Brasil".
De acordo com Falleti, o recurso está em fase de investigação preliminar e, nos próximos dias, haverá uma resposta se ele será acatado.
"Mesmo que de longe, mas com instrumentos internacionais, estamos próximos da família de Fábio, prontos, se necessário, para ir a Washington", concluiu o advogado.
Campagnola estava no Brasil havia 12 anos e era dono da sorveteria "Il Meneghino" desde 2013.