RIO - A Unidos do Viradouro fechou na manhã deste domingo (18), o desfile das campeãs, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. A agremiação vermelho e branca apresentou o enredo Arroboboi, Dangbé, do carnavalesco Tarcísio Zanon.
Marcelinho Calil, presidente da Viradouro, comemorou bastante a chegada da Viradouro como campeã do carnaval. Para ele, o desfile da vitória frecha com chave de ouro o grande ano da agremiação.
"Sensação é ótima. Incrível é o que a gente trabalha para conseguir. E fechar com chave de ouro", disse.
Calil disse que não há fórmula mágica para chegar ao título, mas destacou o trabalho feito pela comunidade.
"Ela [a Viradouro] se sobressaiu no que os julgadores que falaram. Essa fórmula mágica não tem. O que a gente tem é trabalho, tem seriedade, tem paixão. Tem uma filosofia de trabalho", comentou.
Sobre os trabalhos para o próximo carnaval, Calil disse que agora é hora de descanso e que o importante, nesse momento, é festejar o título da Viradouro
"Quando eu tirar férias. Preciso de alguns dias. Só quero encerrar esse ciclo. Depois a gente pensa. Agora é ano novo de sambista", finalizou.
Na Marquês de Sapucaí, a Viradouro mostrou o culto ao vodum serpente. A escola abordou o culto africano,a chegada ao Brasil através do Candomblé Jeje e seu sincretismo religioso. Destaque para a comissão de frente e sua serpente gigante, considerada pela crítica como uma das melhores do carnaval 2024.
Foi o terceiro título da Viradouro no carnaval da cidade do Rio de Janeiro - a escola também foi campeã em 1997 e em 2020. Dos três campeonatos da vermelho e branco, dois foram de responsabilidade de Zanon.
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