Tijuca traz a saga de Logun Edé, mas apresenta problemas em evolução
Agremiação do Borel tenta melhorar desmepenho após ter ficado em 11º lugar em 2024
Por Rafael Max
03 de março de 2025 às 23:30
Atualizada em 04 de março de 2025 às 00:00
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Eduardo Hollanda/Rio Carnaval
Abre-alas da Unidos da Tijuca
RIO – A saga de Logun Edé abriu a segunda noite de desfiles do Grupo Especial no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. A Unidos da Tijuca veio com o enredo “Logun Edé: Santo Menino que Velho Respeita”, do carnavalesco Edson Pereira.
A agremiação abordou o Logun Edé, um orixá cultuado no Candomblé. A comissão de frente abordou a origem do Logun Edé, filho de Oxóssi, que une Oxum e Erinlé.. A escola do Borel apresenta Logun Edé como um príncipe, reverenciado pelo povo Ijexá. O abre-alas garantiu o impacto inicial, mostrando o poder de Oxum e a gestação de Logun Edé. A agremiação apresentou enormes esculturas para representar o setor inicial.
Depois, Logun Edé é retratado como um guerreiro. Foram mostradas as habilidades de guerra de Logun Edé, até ele receber o título de Bravo Senhor das Guerras de Edé.
A Unidos da Tijuca retratou também o culto a Logun Edé no Brasil, ocorrido na Bahia e no Rio de Janeiro. Por fim, a agremiação mostrou a juventude como a atualização de Logun Edé, fechando com uma alegoria trazendo o funk carioca.
No Grupo Especial, a Unidos da Tijuca tenta superar o desempenho ruim do ano passado, quando ficou em 11º lugar. A agremiação teve um impacto inicial, mas mostrou uma plástica irregular (até mesmo o bom abre-alas tem problemas de acabamento nas esculturas). A escola também enfrentou problemas na evolução, tendo aberto um buraco no primeiro módulo.
Outro problema foi a demora para o terceiro carro entrar na avenida, acarretando numa pequena paralisação no andamento no desfile. embora tenha feito uma apresentação melhor que a do ano passado, a Tijuca pode apenas lutar na parte intermediária da classificação para, talvez, beliscar uma posição no desfile das campeãs.